Convidamos a todes para ouvir e ampliar nossas percepções com as convidadas para a mesa de abertura
Sara Wagner York
Sara Wagner York ou Sara Wagner Pimenta Gonçalves Júnior, deficiente visual, pai, avó e apresentando-se como Travesti da/na Educação. É doutoranda em Educação pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, sob orientação da Profª. Drª. Denize Sepulveda ( GESDI – Grupo de Pesquisa e Estudos sobre Gêneros, Sexualidades e Diferenças nos Vários EspaçosTempos da História e dos Cotidianos), é Mestra em Educação (GENI/ProPEd / UERJ – com bolsa CNPq), Especialista em Gênero e Sexualidades (CLAM / Instituto de Medicina Social – UERJ – com bolsa da própria instituição) e Especialista em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Inspeção Escolar (ISV). Graduada em Letras – Literatura Inglesa (Licenciatura / UNESA), Pedagogia (Licenciatura / UERJ) e Letras Vernáculas e Literaturas Brasileiras, Portuguesas e Africanas em Língua Portuguesa (Licenciatura / UNESA). Apesar de ainda cursar Jornalismo (UNESA/2021) é considerada a primeira âncora do jornalismo brasileiro através do Stremaing (pós TV) Brasil 247. Voluntária na ONG Britânica Sahir House no Reino Unido (2011/2012) onde trabalhou em ações de inclusão social e permanência de refugiados oriundos do Oriente Médio, América Latina e África. Recebeu a Medalha ALUMNI da Universidade Estácio de Sá (2017) pela luta na implantação do nome social, nas plataformas educacionais da instituição nacionalmente e por atuar junto à comunidade carioca pela trans-inclusão. Membro da Associação Nacional de pessoas trans e travestis – ANTRA e da Rede Campanha Pelo Direito à Educação. É professora mediadora na disciplina de Informática em Educação no curso de Pedagogia / Ensino à Distância na UERJ. Membro cofundadora da CIPAAI – Câmara de Implementação de Políticas Afirmativas Antirracistas e Interseccionais da UERJ. É Bolsista CAPES.
Foto de Sara York, mulher branca, de cabelos loiros, presos e com franja, sorrindo. Usa brinco grande de argola na cor prata, batom rosa, blusa com listra larga creme e rosa. Foto de rosto num fundo colorido.
Wanda Silva
“Sou uma mulher cega, tenho 51 anos, sou mãe e avó, atualmente sou ativista de um movimento social chamado movimento brasileiro de mulheres cegas e com baixa visão (MBMC), que é um movimento que atua em prol das causas dos direitos das mulheres cegas e com baixa visão, na luta por garantia de políticas públicas para mulheres cegas e com baixa visão de todo o Brasil. Também sou graduanda do curso de psicologia da UFF, atuo como pesquisadora no projeto de pesquisa perceber sem ver da UFF. Sou uma mulher que adoro a vida, adoro viajar, adoro praia, amo dançar, sou amante do pagode e do samba, e de uma boa cerveja gelada, amo namorar, costumo dizer que sou uma mulher andarilha, porque adoro sair batendo minha bengala por aí. Me disseram que eu sou a “Wanda multidão”, a mulher que está sempre agregando e fazendo redes. O meu corpo é político.”
Foto de Wanda Silva, uma mulher negra de pele não retinta, de cabelos vermelhos curtos. Usa óculos escuros, batom vermelho e tem um sorriso largo. Com brincos de argola. Veste uma blusa estampada, com uma bolsa na transversal, uma calça vinho e uma sandálias pretas. Posa segurando uma bengala a frente de uma grade amarela. Ao fundo, uma parede branca.